Moradores do Bairro Centro Hípico exigem canais de drenagem

 Rosa Dique

Moradores do bairro Centro Hípico na cidade de Chimoio, província central de Manica  querem medidas urgentes do Conselho Municipal local para dar  resposta aquilo que entendem ser um problema que a prior deveria merecer atenção do executivo autárquico.

Em questão  estão problemas ambientais que a cada dia é caracterizado com agravamento de erosão que estão  a tornar muitas vias de acesso intransitáveis, sobretudo para viaturas.

Segundo explicam  os moradores entrevistados pelo Chimoio Limpo, o erro é estrutural, tendo em conta que a cidade é caracterizada por terrenos planálticos, em que as construções de diversas  infraestruturas, com destaque para habitacionais, não obedecem regras técnicas recomendadas para acompanhar as características geofísicas dos solos.

Com a queda de chuvas por exemplo, quantidades de  solos são arratados aos pequenos riachos, deixando as vias com crateras e bases de várias  edificação expostos.

Elias Setimane é um dos moradores do bairro Centro Hípico há sensivelmente doze anos. Ele explicou que junto de seus vizinhos, tem colocado sacos com areia em pontos críticos para minimizar erosões causados pelas chuvas.

‘Fazemos isso para permitir que as águas passem por canais que improvisamos por baixo dos sacos para que em simultâneo haja condições de transitabilidades de peões na superfície’ – disse.

Outro morador que acedeu a nossa entrevista foi Elton António, morador do mesmo bairro há seis anos, que considerou dramática a travessia pelas vias dos quarteirões durante a época chuvosa.

‘Nossos caminhos ficam péssimos, quanto mais chove mais difícil se torna a transitabilidade’ – explicou.

Outro pormenor que  os nossos entrevistados apresentaram está relacionado com a falta de canais de drenagens, que segundo referem, permitiria que as águas pluviais e desperdiçadas pelos  moradores  tivesse devido  caminho, sem que necessariamente  tivessem que passar pela superfície  das ruas e estradas. 

Estes dizem ainda que o problema é bem conhecido pelas autoridades  municipais, mas nenhum gesto tem mostrado alguma preocupação na resolução deste mal.

Clique aqui para escutar



Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem