Na Província de Manica, madeireiros abatem arvores e não repõem

Momade Iahaia

Académicos consideram o desflorestamento na província de Manica, como uma exposição ao Aquecimento Global, desertificação e perda de muitos animais.

Para a concessão de uma licença para exploração de madeira, os empresários são obrigados a apresentar um plano de reposição das árvores abatidas, designado por “plano de Maneio” no entanto, depois da concessão ou autorização, o que tem se verificado, é que simplesmente não cumprem com a sua promessa e retiram arvores e não repõem. A vida de uma árvore que pode servir como madeira, varia de 05 á 100anos, para formação de toro, variando de espécie, depois do corte, podemos saber os anos da arvore, através de contagem dos anéis que ela tem, pois, cada circunferência, corresponde a um ano. Normalmente, quando a aproximação muito grande dos círculos, recomenda-se o corte da madeira.

Os empresários cortam a madeira, para uso de diversos fins, que na maior parte, resumem-se em comerciais, sendo eles, importação e fabrico de mobílias.

Tal como refere um documento emitido pelo Ministério da Terra, ambiente e Desenvolvimento Rural sobre a exploração sustentável da madeira, Moçambique possui 40 milhões de Hectares de área florestal, e é dos poucos países da África Austral, que possui uma área considerável de floresta nativa. As províncias com maior cobertura florestal, são Niassa, Tete, Zambézia, Cabo Delgado e Gaza, mesmo assim, a província de Manica,  tem abatido elevado numero de arvores e não repõe.

Edson Pedro Sulvai, Engenheiro Florestal e professor do Instituto Agrário de Chimoio-IAC, afirma que, a província de Manica tende a subir os índices de desmatamento florestal, distritos como Macossa, Guro e Machaze eram extremamente ricos em diversas espécies de Madeira, porem não, a situação tende a inverter nos últimos anos.

Sulvai, afirma que é tarefa de todos conservar a floresta, porque os efeitos causados pela falta dessa floresta, afecta a todos, tais efeitos, podemos encotrar classificados em desertificacao, aquecimento global e perda de muitos animais.

Contactamos os serviços provinciais de desenvolvimento terra e ambiente, até ao momento da produção da nossa reportagem ainda não havia se pronunciado.

Clique aqui para escutar

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem